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Cartola ou dirigente?

Da Equipe FutebolPR

É histórico: pessoas envolvidas com o comando do futebol dos clubes detestam ser chamadas de cartolas. Veem a alcunha como pejorativa, comparada a quem entra para o mundo da bola para aplicar trambiques. Sob este ângulo, há sim muitos cartolas no futebol. Mas existem os que também honram o cargo de dirigente. No futebol paranaense há bons exemplos atuais. Dois em especial: Paulo Welter, do Paraná Clube, e João Carlos Vialle, do Coritiba.

Em comum, os dois voltaram a colaborar com seus clubes quando o “bicho estava pegando” e a crise havia se instalado na Vila Capanema e no Couto Pereira. Se fossem cartolas, teriam talvez declinado do convite, esperando momento melhor para voltar a ajudar seus times. No entanto, mostraram coragem e deram a cara para bater. O resultado é que desde as chegadas de Welter e Vialle Paraná Clube e Coritiba mudaram.

No Tricolor, Welter pôs ordem na casa. Mais: permitiu que o presidente Aurival Correia tivesse mais tempo para gerir o clube. A boa gerência começa a dar frutos dentro de campo. O Paraná sinaliza que lutar para não entrar na ZR é coisa do passado e mostra que está ganhando gordura para, no returno, ir se embolar com a turma que vai brigar pelo G4 da Série B.

Já Vialle, junto com seu fiel escudeiro Maurício Cardoso, precisou de duas rodadas para colocar a casa em ordem. O Coritiba já conseguiu sair da ZR e Ney Franco ganha tranqüilidade para preparar o time para voos maiores. Em tese, os jogadores do Coxa agora viram que quem está no comando manja de bola. Sabem que não estão lidando com cartolas, mas com dirigentes que têm história no clube. O mesmo ocorre com Welter, no Paraná. Eis a diferença entre cartolas e dirigentes.

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