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A verdade sobre
o SemPRe Paraná



Da Equipe FutebolPR

Integrante da diretoria que tomou posse com Aurival Correia, no começo de 2008, o vice-presidente de planejamento e atendimento da Master Comunicação, Marcelo Romaniewicz, assumiu o cargo de vice-presidente de marketing do Paraná Clube e foi o mentor do projeto SemPRe Paraná. O plano consistia em lançar um programa de sócio-torcedor, a fim de gerar receita antecipada para o Tricolor.

Na primeira reunião de diretoria, para apresentar o projeto, Marcelo Romano, como é mais conhecido, levou uma cópia do programa do São Paulo, incluindo o software com a logo do tricolor paulista. Questionado no encontro de o porquê que não havia um projeto exclusivo do Paraná Clube, alegou que não tinha tido tempo de elaborá-lo e que o indicado seria plagiar o do São Paulo.

Apesar de a diretoria ter ficado desconfiada, o SemPRe Paraná foi concebido. Entre mobiliário, recursos humanos, campanha publicitária e implantação do projeto, o programa de sócio-torcedor do Paraná custou R$ 150 mil aos cofres do clube.

Lançado em 3 de março de 2008, o projeto precisou pagar “pedágio” para a torcida Fúria Independente. Antes, o Paraná dava 400 ingressos por mês à organizada. Romano, para obter o “pode”, acertou que seriam repassados R$ 4 mil por jogo à Fúria, segundo informações que constam nos livros contábeis do Paraná Clube.

Se não bastasse, o SemPRe Paraná nasceu com um problema crônico de cadastramento. A equipe contratada não efetuava o cadastro com os dados essenciais dos interessados, como RG, CPF, endereço e email. Há casos de sócios torcedores que foram registrados com o seguinte endereço de email: nãotememail@hotmail.com.

Romano passou a ser cobrado pelos furos no programa e tornou-se cada vez mais ausente nas reuniões de diretoria, até que abandonou o cargo de vice-presidente de marketing do Paraná Clube, em 27 de maio deste ano, sob o pretexto de que não tinha verba para trabalhar. Coube aos funcionários do clube arrumar a casa para que o SemPRe Paraná pudesse sobreviver minimamente.

Hoje, o programa conta com exatos 1.836 sócios cadastrados regularmente, mas 1.274 estão em dia, pagando R$ 23 por mês. O programa dá prejuízo, já que se os 1.274 pagassem ingresso em cada jogo do Paraná na Vila Capanema deixariam nos cofres do clube o triplo por mês, pelo menos. Segundo dados de agosto, o produto financeiro do SemPRe Paraná não supera R$ 30 mil.

Esta é a verdadeira história do programa que foi vendido como a redenção financeira do Paraná Clube.

3 Espinafrar:

Rodrigo disse...

é fácil chutar cachorro morto . Ninguem fala dos furos de caixa e maracutaias em construção de estádios e verbas públicas para financiamento de estádios particulares.

Ricardo disse...

E ai Pessoal,

Qual time que foi montado para ajudar na campanha? O time do campeonato brasileiro ou do paranaense, nenhum torcedor se anima de associar-se a um time que foi muito ruim no paranaense e é pessimo no brasileiro, que campanha que tem como dar certo. A ideia é muito boa mas tem que ter um time competitivo e isso ai faloww

Anônimo disse...

Minha nossa que barbaridade, a torcida pegando 4mil por jogo...agora tô entendendo muita coisa !!!

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