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Sócio-torcedor:
salvação ou "roubada"?



Caio Dipow, especial para o FutebolPR

A revelação de que cartões de sócios torcedores eram fraudados por funcionários do Atlético, e repassados a terceiros em dias de jogos, completa a trilogia sobre os programas de fidelização de torcedores criados pelo trio-de-ferro.

Até então se imaginava que o sócio-torcedor do Atlético tinha o melhor arcabouço. Conseguiu atrair um bom número de adeptos e gerava uma renda sustentável para o clube. No entanto, a trama desvendada nesta terça-feira mostra que o plano rubro-negro tem fragilidades que se assemelham aos de Coritiba e Paraná.

No caso do programa do alviverde, o Eternamente Coxa, o clube anuncia que vai revê-lo em 2010. Descobriu que o serviço terceirizado fica com a maior fatia do que os sócios pagam, ou seja, o dinheiro do torcedor, na prática, não vai para o Coritiba no volume que seria preciso para se investir em jogadores.

E o que falar do SemPRe Torcedor do Paraná Clube? Foi um tiro n´água, como o FutebolPR já mostrou. Hoje tem cerca de 1.500 sócios pagando em dia e não conseguiu fidelizar a torcida tricolor. Fracassou no conceito e no marketing.
Com os fatos revelados até aqui, Atlético, Coritiba e Paraná vão ter de repensar seus programas para 2010. Eles precisam melhorar desde o sistema de segurança até o marketing. Batizados de salvação ao nascerem, os planos, por enquanto, foram "uma roubada" para os clubes.

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