header-photo

Será que Onaireves tinha razão?


Da Equipe FutebolPR

Uma das últimas frases de Onaireves Moura, ex-presidente da FPF, antes de sair de cena, foi: “Se o estádio de Curitiba para a Copa não for o Pinheirão, não será nenhum.” Passados 3 anos, o comentário já ganha ares de premonição. Por pura e espontânea pressão, a Arena da Baixada foi imposta goela abaixo, mas sua adequação para o mundial de 2014 depende da solução de um difícil impasse, que, mais do que político, é jurídico e financeiro. Por ser privado, o estádio não pode receber dinheiro público.

Como diria Arnaldo César Coelho, a regra é clara: não existe brecha legal que possa fazer os poderes federal, estadual ou municipal injetar dinheiro na Arena. Qualquer movimento neste sentido vai detonar ações que resultarão no embargo de qualquer contrato. É complicado o caso. Bem mais difícil do que seria possível fazer com o Pinheirão, apesar de todas as dívidas que ele gerou – hoje estimadas em R$ 67 milhões. Pelo simples motivo de que o atual estádio da FPF teria como receber verba pública.

Pode ser adiado


Da Equipe FutebolPR

O caso Danilo x Manoel, marcado para ser julgado na próxima quarta-feira pelo STJD, pode ser adiado. O Palmeiras, que no mesmo dia fará jogo decisivo contra o Atlético-GO, em Goiânia, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, acionou seu departamento jurídico para protelar o julgamento. A alegação é que o clube paulista arrolou Danilo para dar seu depoimento pessoalmente no tribunal e, como o jogador estará em campo na mesma data, será pedido o adiamento.

A história secreta
da volta de Toscano


Da Equipe FutebolPR

O atacante Marcelo Toscano só voltou por que os investidores em seus direitos econômicos exigiram. O jogador chegou a ir à Justiça do Trabalho contra o Paraná Clube, e isso estava ameaçando falir o fundo de investimento formado por tricolores. “Acionistas” que tinham se comprometido aplicar até R$ 100 mil, casaram R$ 40 mil e pararam diante da confusão gerada pelo jogador, que é a principal estrela do fundo.

Na quarta-feira, Toscano foi convencido de que se continuasse com a birra iria se prejudicar, ou seja, simplesmente ficaria sem jogar até o final de seu contrato e ainda se tornaria um “mico” para seus investidores. Convencido, voltou. Pediu desculpas à torcida, mas antes precisou se desculpar com quem detém seus direitos econômicos. E mais: foi cobrado para “agitar” menos os bastidores do elenco tricolor e “balançar” mais as redes na Série B.

O astro da tarde/noite


Da Equipe FutebolPR

Ney Franco será o centro das atenções na tarde/noite deste sábado, no Couto Pereira. Primeiro, por ser o técnico do Coritiba campeão. Segundo, pelo motivo de que também treinou o Botafogo e o clube carioca prestará uma homenagem especial ao treinador. Terceiro, por que, após o jogo das faixas (campeão paranaense x campeão carioca), Ney Franco dará uma palhinha no show que a banda Mahais fará para a torcida. Espera-se que, no Alto da Glória, ele cante o megasucesso “Na beira do caos”.

Divisão de Acesso: e agora?


Da Equipe FutebolPR

O adiamento do julgamento FPF x Iguaçu pode atrasar novamente o início da Divisão de Acesso. Enquanto o STJD não decidir o imbróglio, a federação não pode iniciar a disputa. Pior: se perder o caso, o Iguaçu ameaça ir às últimas consequências e entrar na Justiça Comum. Inicialmente, a Segundona deveria dar a largada neste final de semana, mas foi prorrogada para 8 e 9 de maio. Agora, sabe-se lá quando vai começar.

Entenda o caso: por causa de dívidas com a FPF, o Iguaçu não pode participar do arbitral da Divisão de Acesso. A FPF, valendo-se do regulamento geral de competições, rebaixou o clube para a Terceirona. O clube de União da Vitória, alegando que pagou as dívidas, recorreu ao TJD e ganhou o direito de disputar a Divisão de Acesso. Sentindo-se afrontada, a federação recorreu ao STJD. O caso agora está nas mãos da última instância da Justiça Desportiva. Há quem diga que, para o bem da Segundona, é melhor o STJD mandar incluir o Iguaçu. Caso contrário, a bola pode não rolar.

Porteira aberta


Da Equipe FutebolPR

Segunda-feira passada, em Curitiba, o interesse menor do ministro Orlando Silva era com a audiência pública sobre a Lei Pelé. Sua vinda à capital teve o objetivo central de resolver o comando da Paraná Esportes. O PCdoB quer a autarquia para transformá-la em “comitê” de Ricardo Gomyde, candidato a deputado federal. O governo Pessutti resiste e Orlando Silva veio a Curitiba para negociar.

Com a promessa de que o ministério dos Esportes vai trabalhar para que Curitiba sedie o centro de mídia da Copa do Mundo de 2014, e de que haverá também empenho para atrair investimento para a adequação da Arena da Baixada, Silva parece ter convencido o governador. A Paraná Esportes deve mesmo ser entregue com porteira aberta ao PCdoB, mas com uma condição: que o partido se coligue ao PMDB nas eleições. Se isso ocorrer, Gomyde vai precisar de 150 mil votos para se eleger.

Demitido


Da Equipe FutebolPR

Para enxugar a folha, o Paraná Clube negociou a saída do gerente de futebol Beto Amorim. Essa é a versão oficial. O fato é que a greve dos jogadores, há um mês, foi a gota d’água para decretar a demissão do aprendiz de dirigente.