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Rio-SP domina STJD



Do site Justiça Desportiva

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva é unanimidade de crítica entre os torcedores. É comum ouvir entre os apaixonados pelo futebol a seguinte frase quando um jogador do seu time senta no banco dos réus: “O STJD é bairrista!”. A afirmação não deixa de ser verdade – dos 54 juristas do STJD, 74% são do eixo Rio-SP –, porém, com ressalvas pelos membros do tribunal.

Algumas das razões para isso é que a sede do STJD está localizada no Rio de Janeiro, a dimensão continental do país e o legado de outras gestões. No entanto, nenhum destes fatores aliado com o percentual de cariocas e paulistas é visto pelos próprios membros do tribunal como prejudicial a eles e aos clubes das cinco regiões do Brasil.

A logística também interfere na indicação dos membros do tribunal. Justamente pela sede ser no Rio de Janeiro a maioria dos auditores e procuradores são cariocas – 46% moram na Cidade Maravilhosa.

Mas não é só de cariocas e paulistas que se constitui o STJD. O tribunal responsável pelos julgamentos e punições aos clubes de todo o país, seja em uma das quatro divisões do Campeonato Brasileiro ou em última instância de processos regionais, tem membros de todas as regiões: um cearense, um goiano, um amazonense, um catarinense, um gaúcho, três mineiros, seis paranaenses, além dos 15 paulistas e dos 25 cariocas compõem o tribunal, do Pleno à Procuradoria.

Licenciado da presidência do STJD por questão de saúde, Rubens Approbato não vê problemas em o tribunal ter maioria carioca e paulista. “Esse tribunal é do Brasil, não é de São Paulo e nem do Rio, e tem a visão de todas as regiões do futebol nacional, tanto que tem membros de diversos estados”, declarou Approbato, apontando as dificuldades em ter mais membros fora do eixo Rio-SP. “Trazer dez juristas de outros estados mais longínquos é mais complicado e corre o risco de não ter quórum em algumas sessões. Mas isso não quer dizer que o tribunal é a favor de São Paulo ou do Rio. A proporção de condenação dos clubes de todo país é a mesma”.

Cearense, o auditor do Pleno do STJD, Caio Rocha, defende a situação do tribunal. Para ele não existe preconceito com novos membros de outra região e nem mesmo com clubes que não sejam do Rio e de São Paulo.

“Eu fui bem recebido no tribunal e vejo essa questão, de maioria carioca e paulista, como coincidência. Quanto aos clubes, existe um tratamento diferenciado, sim, mas com time de diferentes divisões, que, muitas vezes, somos menos rigorosos”, comentou o auditor, entendendo a opinião dos torcedores. “Futebol é paixão, emoção. E o torcedor sempre vai ver o STJD como culpado. Você nunca vai ver um torcedor concordar com a punição a um jogador do time dele”.

Apesar dos 74% dos membros residirem ou terem nascido no eixo Rio-SP, o STJD se baseia no Código de Justiça Desportiva Brasileiro (CBJD) e no bom-senso na hora de julgarem e punirem os atletas e clubes infratores, independente de serem do norte ou do sul do país.

Acendeu a luz amarela



Da Equipe FutebolPR

A derrota por 2 x 1 para o Barueri, além de macular o aniversário do centenário, acendeu a luz amarela no Coritiba. Motivo: a tabela, a partir de agora, torna-se desfavorável ao Coxa. Dos 9 jogos restantes, a equipe fará só 4 em casa e uma delas será o clássico contra o Atlético.

Como clássico é clássico, e tudo pode acontecer, o Coritiba agora se vê obrigado a buscar pontos fora de casa. Com 34 pontos, o complemento da rodada trouxe mais um agravante: fez o Botafogo encostar e ressuscitou o Náutico. O alvinegro carioca agora soma 32 e o Timbu emparelhou com o Santo André – ambos com 29.

A pressão aumenta e o Coxa terá de tirar 12 pontos da cartola. Veja os jogos restantes do Coritiba:

Grêmio (f)
Atlético (c)
Sport (f)
Vitória (c)
Botafogo (f)
Atlético-MG (c)
Santos (f)
Cruzeiro (f)
Fluminense (c)

No returno, seu time está...



Da Equipe FutebolPR

Veja as classificações das séries A e B, no 2.º turno do Brasileiro:

Série A
1.º) Cruzeiro... 20
2.º) Flamengo... 18
3.º) Palmeiras... 17
4.º) São Paulo... 16
5.º) Corinthians... 16
6.º) Vitória... 16
7.º) Atlético-MG... 15
8.º) Coritiba... 15
9.º) Santos... 14
10.º) Grêmio... 13
11.º) Atlético-PR... 12
12.º) Barueri... 12
13.º) Sport... 12
14.º) Santo André... 11
15.º) Internacional... 11
16.º) Goiás... 11
17.º) Botafogo... 11
18.º) Avaí... 10
19.º) Fluminense... 10
20.º) Náutico... 8


Série B
1.º) Guarani... 22
2.º) Ceará... 20
3.º) Figueirense... 19
4.º) Vasco... 18
5.º) ABC... 16
6.º) Campinense... 15
7.º) Portuguesa 14
8.º) Atlético-GO... 14
9.º) Paraná... 14
10.º) Duque... 14
11.º) Vila Nova... 13
12.º) Ipatinga... 12
13.º) São Caetano... 12
14.º) Ponte Preta... 12
15.º) Brasiliense... 11
16.º) Bragantino... 11
17.º) Fortaleza... 10
18.º) Juventude... 9
19.º) Bahia... 8
20.º) América-RN... 6

Fala, Zé!

Da Equipe FutebolPR

O site do Paraná Clube destacou nesta segunda-feira a entrevista com o goleiro Zé Carlos. O jogador acredita que o Tricolor ainda vai galgar mais colocações na Série B. Confira:



Vazou



Da Equipe FutebolPR

O plano dos cardeais:
• Reeleger Aurival Correia à presidência, para que ele se torne o gestor das dívidas do clube.
• Mudar o estatuto, criando um Paraná Futebol que não precise prestar contas ao Paraná Clube.
• Todas as dívidas, incluindo a com o fundo de investimento criado em 2007, seriam assumidas pelo Paraná Clube.
• O novo Paraná Futebol começaria do zero, sendo que seus gestores não teriam nenhuma responsabilidade com as dívidas do Paraná Clube.
• Investidores, paranistas ou não, poderiam integrar o Paraná Futebol. Os recursos das vendas de jogadores seriam todos revertidos para o Paraná Futebol e seus investidores.
• O Paraná Clube passaria a viver do que fosse arrecadado dos associados, da infraestrutura social e teria participação nas rendas dos jogos, por “locar” a Vila Capanema para o Paraná Futebol.

O centenário do Evangelino



Da Equipe FutebolPR

Termina nesta segunda-feira, à meia-noite, o ano do centenário do Coritiba. A partir de terça-feira, o clube terá 100 anos e um dia – estará, portanto, entrando no ano 101. Mas quase que essa história não se torna realidade. Em 1987, por pouco o Glorioso não se fundiu ao Pinheiros.

O clube da Água Verde tinha, nos valores de hoje, cerca de R$ 50 milhões em caixa para gastar com futebol, e perto de 45 mil associados pagando religiosamente em dia. Era um clube social que não havia decolado como clube de futebol e isso incomodava os pinheirenses.

Eles chegaram a encomendar uma pesquisa de mercado para saber como teriam de agir para conseguir formar uma torcida de futebol. O levantamento apontou que levariam até 20 anos para ter uma massa torcedora. Foi aí que saíram atrás de um parceiro para o futebol.

Pela pujança histórica, o primeiro clube procurado foi o Coritiba. Conselheiros alviverdes se reuniram às escondidas do presidente Evangelino da Costa Neves, que em 1987 toureava uma crise financeira e via seu reinado no Coxa se aproximar do fim.
Coincidentemente, o grupo que negociou com os pinheirenses foi o mesmo que em 1988 assumiu o Coxa. À frente, Bayard Osna, que era muito amigo do influente Erondy Silvério. O clube que viria a surgir da fusão seria o Paraná Clube, nas cores verde, azul e branco.

Quando Evangelino descobriu a trama, tratou de embargá-la. Quem viveu os bastidores da história assegura o Chinês disse textualmente que aquela fusão só ocorreria “se passasse sobre o seu cadáver”. Definitivamente, muito deste centenário o Coritiba deve a Evangelino.

Com um rotundo não do Coxa, o rico Pinheiros foi procurar o Atlético. A fusão só não saiu por que em uma reunião na sede da Kennedy um conselheiro do Pinheiros ouviu atleticanos cochichando algo como “vamos aceitar o que eles querem e depois, quando a fusão sair, tomamos conta e mudamos tudo”.

Sem confiar nos rubro-negros, o Pinheiros procurou o primo-pobre Colorado. Daí, a fusão saiu.

Próximos centenários



Da Equipe FutebolPR

Operário, fundado em 1.º de maio de 1912, e Rio Branco, fundado em 13 de outubro de 1913, serão os próximos clubes do Paraná a atingir o centenário.