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Inabilidade

Da Equipe FutebolPR

Se é verdade que o Atlético pode vir a rescindir com Claiton e Alex Mineiro, o faz de forma inábil. Primeiro, por deixar vazar a notícia, a fim de que ela servisse de termômetro para sentir a temperatura da torcida; segundo, por que não é assim que se tratam ídolos. Alex Mineiro, diga-se, não é ídolo, mas herói.

Há jogadores e jogadores. Claiton, o Predador, saiu em alta do Atlético. Foi contratado no ano passado para reequilibrar o meio-campo. Lesionou-se uma, duas, três vezes. Não poderá, por força de lei, ter seu contrato rescindido antes que esteja curado. O Atlético tem o direito de pedir revisão contratual na justiça do trabalho para que Claiton, quando estiver recuperado, cumpra, sem ônus ao clube, o período que deixou de prestar serviço.

Já Alex Mineiro é um caso diferente. Vá lá que não esteja jogando o que jogou. Vá lá que tenha cometido alguma indisciplina. Vá lá que Carpegiani ache que ele não serve mais. Vá lá que tenha ocorrido algo que possa ter estimulado a rescisão de contrato. Independentemente do que ocorreu, o herói merece ser tratado como herói.

Aliás, em 2011, o Atlético estará completando dez anos de sua principal conquista: o Brasileirão de 2001. Alex Mineiro, o herói daquela façanha, poderia servir de protagonista para alguma ação de marketing que lembrasse o título. Poderia, inclusive, ganhar um jogo de despedida e dar retorno financeiro ao clube. Seria um tributo do Atlético ao seu herói. Bem melhor do que tramar sua dispensa com inabilidade.

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