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Clássico dos Campos Gerais
leva ao título do interior


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Da Equipe FutebolPR

Ponta Grossa vai invadir Irati. Essa é a conversa na Princesa dos Campos desde quinta-feira. Afinal, neste domingo, às 15h, no Emílio Gomes, tem Iraty x Operário. O Fantasma sabe que tem uma certa desvantagem técnica para o Azulão e vai tentar compensar isso com a força de sua torcida.

Como todo duelo neste octogonal, o jogo é decisivo. O time mandante atua sob pressão. Vem de um empate em casa, contra o ACP, e se colher novo tropeço no Emílio Gomes começa a ficar para trás na corrida pelo título de melhor do interior, que, consequentemente, leva para a Série D 2010 e à Copa do Brasil 2011.

Chegam nestas competições as equipes melhores colocadas do campeonato, com exceção de Atlético, Coritiba e Paraná - que já têm calendário nas Série A e B e vaga assegurada na Copa do Brasil, por conta do ranking da CBF. Assim, se um time do interior terminar entre o 3.º e o 5.º lugares têm boas chances de garantir vaga nas referidas disputas.

No Iraty, é possível que o técnico Gilberto Pereira altere o time, colocando Sílvio no meio-campo. No ataque, Willian Dagol também deverá ter outra chance. Já no Operário, Caçapa tende a repetir o mesmo time que atuou no jogo interrompido de quarta-feira passada, e que será retomado na próxima quarta-feira.

Em tese, é a estreia do Operário na 2.ª fase, já que será a primeira partida jogada em 90 minutos. Isso se não chover forte domingo. A previsão indica isso e Caçapa gosta. Acha que com o campo molhado tem mais chances de igualar as ações contra o Iraty. Só não vale alagar o gramado e a partida ter de ser suspensa.

Na 1.ª fase, o Iraty venceu o operário por 3 x 1.

27/3/2010
Iraty x Operário
Local:
Emílio Gomes, em Irati; Horário: 15h; Árbitro: Selmo Pedro dos Anjos Neto; Assistentes: Júlio César de Souza e Alexandre Cavalcanti de Souza
Iraty: Valter; Rogério, René e Gilvan; Ayrton, Sílvio, Bruno, Ceará e Bugiga; Willian Dagol e Eydson
Técnico: Gilberto Pereira
Operário: Felipe; Lisa, Leonardo, Dellazari e Gílson; Dário, Serginho Paulista, Serginho Catarinense e Ceará; Clênio e Baiano
Técnico: Caçapa

Guerra fraticida



Caio Dipow, especial para o FutebolPR

O Atlético comemorou 86 anos nesta sexta-feira vivendo em suas entranhas uma “guerra fraticida”. Fraticida, define o Houaiss, é a pessoa que promove a ruína do irmão. Pois é isso que a cissão de rubro-negros está causando na instituição. A gestão de Marcos Malucelli enfrenta a concorrência de uma diretoria paralela, que tenta minar a legalmente constituída.

À boca pequena, vazam as informações. Por exemplo, Belletti, Muricy Ramalho e Petkovic não foram boatos. De fato, o Atlético os procurou. Só que foi o Atlético da diretoria paralela. É a mesma diretoria que tem espiões infiltrados no CT do Caju e na sede da Petit Carneiro, cujo objetivo é passar informações para que ela vá lá e atrapalhe futuros negócios rubro-negros.

Por este motivo, o Atlético ainda não conseguiu fechar com um patrocinador master. Por isso, os reforços que precisavam vir não vieram. E, de repente, Marcelo some. De repente, Wallyson avisa que não renovará. São sobressaltos diários. É como se o clube percorresse um terreno minado. Se pisar em falso, explode.

As ferramentas sociais, como o twitter, por exemplo, viraram um inimigo a atormentar a rotina atleticana. Sim, a "guerra fraticida" é sofisticada. Envolve contrainformação, antecipação de fatos, teorias da conspiração. Os irmãos lutam pelo poder, custe o que custar. Sem se dar conta que, no meio da batalha, está o Atlético. Aquele que vai ficar, enquanto as diretorias passarão.