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Com recorde de público, Roma
vence e Foz assume liderança

Da Equipe FutebolPR

Naquele que foi chamado de “o jogo do ano” em Apucarana, o Roma venceu o Arapongas por 2 x 1, na noite desta quinta-feira, e voltou a ocupar o 2.º lugar no hexagonal decisivo da Divisão de Acesso. Além disso, quebrou a invencibilidade de 12 partidas do alviverde do Norte e ainda ajudou o Foz a retomar a liderança da 2.ª fase.

O jogo mobilizou Apucarana e o estádio Bom Jesus da Lapa recebeu público recorde na Divisão de Acesso. Foram 4.268 pagantes, que proporcionaram a renda de R$ 39.225.

A partida foi dramática, já que o Arapongas segurou o empate com oito jogadores em campo até os 46min do 2.º tempo, quando Danielzinho fez o gol da vitória. Diogo, aos 4min do 1.º tempo, abriu o placar para o Arapongas e Paulo Sérgio, aos 20min da etapa inicial, empatou para o Roma.

Com a vitória por 2 x 1, o Roma chega a 15 pontos e passa o Arapongas nos critérios de desempate. À tarde, o Foz ganhou da Portuguesa Londrinense por 2 x 1, no estádio do Café, com gols de Joel e Ícaro – Luiz Henrique marcou para a Lusinha. O resultado levou o time das três fronteiras a retomar a liderança, com 16 pontos.

Na rodada de domingo, o Foz pode sacramentar sua vaga na elite do futebol paranaense em 2011 se vencer o Sport Campo Mourão, que nesta quinta admitiu que vai disputar o campeonato até o final, desde que Roma e Arapongas não consigam vencer São José e Portuguesa Londrinense.

Classificação
1.º) Foz do Iguaçu*... 16
2.º) Roma Apucarana*... 15
3.º) Arapongas... 15
4.º) Sport Campo Mourão... 10
5.º) São José… 7
6.º) Portuguesa Londrinense... 4

* Entraram com um ponto por terem as duas melhores campanhas da 1.ª fase.

Inabilidade

Da Equipe FutebolPR

Se é verdade que o Atlético pode vir a rescindir com Claiton e Alex Mineiro, o faz de forma inábil. Primeiro, por deixar vazar a notícia, a fim de que ela servisse de termômetro para sentir a temperatura da torcida; segundo, por que não é assim que se tratam ídolos. Alex Mineiro, diga-se, não é ídolo, mas herói.

Há jogadores e jogadores. Claiton, o Predador, saiu em alta do Atlético. Foi contratado no ano passado para reequilibrar o meio-campo. Lesionou-se uma, duas, três vezes. Não poderá, por força de lei, ter seu contrato rescindido antes que esteja curado. O Atlético tem o direito de pedir revisão contratual na justiça do trabalho para que Claiton, quando estiver recuperado, cumpra, sem ônus ao clube, o período que deixou de prestar serviço.

Já Alex Mineiro é um caso diferente. Vá lá que não esteja jogando o que jogou. Vá lá que tenha cometido alguma indisciplina. Vá lá que Carpegiani ache que ele não serve mais. Vá lá que tenha ocorrido algo que possa ter estimulado a rescisão de contrato. Independentemente do que ocorreu, o herói merece ser tratado como herói.

Aliás, em 2011, o Atlético estará completando dez anos de sua principal conquista: o Brasileirão de 2001. Alex Mineiro, o herói daquela façanha, poderia servir de protagonista para alguma ação de marketing que lembrasse o título. Poderia, inclusive, ganhar um jogo de despedida e dar retorno financeiro ao clube. Seria um tributo do Atlético ao seu herói. Bem melhor do que tramar sua dispensa com inabilidade.