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Conjectura



Nello Morlotti

Suponha que o governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba, enfim, decidam tomar a frente na gestão da Copa do Mundo em Curitiba – o que até agora não aconteceu. Neste caso, poderiam intervir junto ao COL (Comitê Organizador Local) – leia-se Ricardo Teixeira – e à Fifa para que houvesse uma mudança de rota para o evento na capital. Que mudança seria essa?

Considerando que 2/3 da cidade e de outras regiões do Estado ou torcem para Coritiba ou Paraná Clube ou para outros clubes, que não sejam Coritiba, Atlético e Paraná, podendo ser Operário, Cianorte, Rio Branco, Londrina, Iraty, Corinthians, Flamengo, São Paulo, Santos, Palmeiras, Inter, Grêmio, etc. Neste caso, governo e prefeitura poderiam alegar um “apelo popular” dos paranaenses para que o estádio da subsede seja alterado. Como isso seria viabilizado?

Em conjunto com a Federação Paranaense de Futebol, governo e prefeitura “limpariam” a área do Pinheirão, desobstruindo os ônus que levaram o estádio à interdição, como endividamento com o IPTU, por exemplo, e outros processos. Feito isso, uma empreiteira – poderia ser a OAS – assumiria a construção de um estádio para 45 mil lugares, em uma área que não precisa de nenhum tipo de desapropriação no entorno e que permite investimento em mobilidade urbana.

Pois bem, com o poder da caneta que governo e prefeitura têm, isso ganharia celeridade e as obras começariam no início de 2012. Como Curitiba já está fora da Copa das Confederações mesmo, a empreiteira que assumisse a obra teria até dois anos para concluir o empreendimento. No final de 2013, começo de 2014, estaria pronto o estádio para três jogos da Copa do Mundo.

Atente ao detalhe: como COL e Fifa consentiriam numa eventual mudança de estádio para a subsede Curitiba, o contrato assinado anteriormente por governo e prefeitura, e que repassaria recursos do FDE (Fundo de Desenvolvimento Econômico) e do potencial construtivo da cidade para o Atlético, estaria nulo de pleno direito. Por quê? Por que o objeto destes recursos é fomentar a Copa em Curitiba e não obras em um estádio privado.

Como COL e Fifa indicariam um outro estádio, a nova arena Pinheirão - ou seja qual o nome que viria a receber - estaria apta a captar esses investimentos púbicos. Simples assim, apesar de ser apenas uma conjectura. Por enquanto...

Pré-temporada do Boca Juniors
terminou na balada em Curitiba



Da Equipe FutebolPR

Parece que a água do CT do Caju induz os jogadores à balada. No período em que estiveram realizando pré-temporada em Curitiba, os jogadores do Boca Juniors caíram na esparrela. O caso, mantido na surdina na capital paranaense, caiu como uma bomba em Buenos Aires. Repercutiu nos canais locais e chegou a gerar boatos de separação entre jogadores e namoradas, como a modelo e atriz Luli Fernandez e o atacante “xeneize” Pablo Mouche. No fim, lá, como cá, tudo acabou na balada.

Paraná Clube quer influenciar
“duelo” entre vitória e empate


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Da Equipe FutebolPR

Nas 10 vezes em que enfrentou a Ponte Preta em Curitiba, o Paraná Clube venceu quatro, empatou quatro e perdeu duas. Na noite desta terça-feira, o Tricolor busca desempatar esse duelo garantindo a oitava vitória na Série B.

O jogo pode também tornar o Paraná co-líder do campeonato, desde que a Portuguesa enrosque no Americana – nesta terça-feira tem rodada cheia da Segundona. A atual situação do Tricolor é de 3.º lugar, empatado em número de pontos com a Ponte Preta.

Será também um jogo de seis pontos e a expectativa do Paraná, após a vitória por 2 x 1 sobre o Criciúma, é que a Vila Capanema tenha lotação “máxima” com 9.999 torcedores.

Se a rodada for positiva, o Paraná pode acumular mais gordura no G4, com a possibilidade de abrir até 6 pontos do 5.º colocado.

26/julho/2011
Série B
1.º turno
12.ª rodada
PARANÁ CLUBE X PONTE PRETA
Local:
Vila Capanema, em Curitiba; Horário: 21h50; Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima; Assistentes: Tatiana Jacques de Freitas e Nadine Schram Camara Bastos
Paraná: Zé Carlos; Brinner, Luciano Castán, Cris e Lima; Júnior Urso, Serginho, Cambará e Rone Dias; Jefferson e Giancarlo
Técnico: Roberto Fonseca
Ponte Preta: Júlio César; Guilherme, Ferrón, Wellinton e Uendel; Xaves, Mancuso, João e Renatinho; Ricardinho e Ricardo Jesus
Técnico: Gilson Kleina