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Leitura indispensável



Demétrio Magnoli e Adriano Lucchesi - O Estado de S.Paulo

"Há uma percepção crescente de que a aritmética da Copa do Mundo é um tanto instável", escreveu o Times de Johannesburgo um mês depois do triunfo da Espanha nos campos sul-africanos. "Temos estádios em excesso para nosso próprio uso. Talvez devêssemos exportar estádios para o Brasil, que fará sua Copa do Mundo?". A constatação estava certa; a sugestão, errada. O Brasil, país do futebol, terá o mesmo problema que a África do Sul, país do rúgbi. Aqui, como lá, a festa macabra da Fifa é um sorvedouro implacável de recursos públicos.

Mafiosos usam a linguagem da máfia. Confrontado com evidências de corrupção na organização que dirige, Sepp Blatter avisou que tais "dificuldades" seriam solucionadas "dentro de nossa família". As rendas de radiodifusão e marketing da Fifa ultrapassaram os US$ 4 bilhões no ciclo quadrienal encerrado com a Copa da África do Sul. O navio pirata já se moveu para o Brasil, onde a Fifa articula com seus sócios a rapina seguinte.

O brasileiro João Havelange planejou a globalização do futebol, expandindo a Copa para 24 seleções, em 1982, e 32, em 1998. Blatter concluiu a transformação, rompendo a regra de rodízio de sedes entre Europa e América. Como constatou a Sports Industry Magazine, sob um processo milionário de licitação do direito de hospedagem, as ofertas nacionais assumiram "a forma de promessas de mais e mais pródigos novos estádios para os jogos e novos hotéis luxuosos para uso dos dirigentes da Fifa e de fãs endinheirados". A Copa é um roubo: as despesas são pagas com dinheiro público, de modo que a licitação "constitui, de fato, um esquema de extração de renda concebido para separar os contribuintes de seus tributos".

O saque decorre da conivência de governos em busca de prestígio e de negociantes em busca de oportunidades. Na Europa a rapinagem é circunscrita por uma cultura política menos permeável à corrupção e pela existência prévia de modernas infraestruturas hoteleiras, esportivas e de transportes. Por isso a Fifa seleciona seus próximos alvos segundo critérios oportunistas de vulnerabilidade. Encaixam-se no perfil África do Sul e Brasil, países emergentes que ambicionam desfilar no círculo central do mundo, assim como a semiautoritária Rússia, sede de 2018, e a monarquia absoluta do Qatar, que bateu a Grã-Bretanha na disputa por 2022.

Antes das Copas, consultores associados às redes mafiosas produzem radiosas profecias sobre os efeitos econômicos do evento. Depois, quando emergem os resultados efetivos, eles já estão entregues à fabricação de ilusões no porto seguinte. A África do Sul gastou US$ 4,9 bilhões em estádios e infraestruturas, que gerariam rendas imediatas de US$ 930 milhões derivadas do afluxo de 450 mil turistas, mas só arrecadou US$ 527 milhões dos 309 mil turistas que de fato entraram no país.

O verdadeiro legado positivo da Copa de 2010 foi a mudança de paradigma no sistema de transporte público urbano, pela introdução de ônibus, em corredores dedicados, e do Gautrain, trem rápido de conexão com o aeroporto de Johannesburgo. Os ônibus enfrentavam selvagem resistência dos sindicatos de operadores de peruas, superada pelo imperativo urgente do evento esportivo. O Gautrain serve exclusivamente à classe média, com meios para adquirir bilhetes cujos preços excluem a população pobre. Mas o argumento de que sem uma Copa, não se realizariam obras necessárias de mobilidade urbana equivale a uma confissão de incompetência da elite dirigente.

Eventos esportivos globais tendem a gerar ruínas urbanas, mesmo em países mais inclinados a zelar pelo interesse público. Japoneses e sul-coreanos ainda subsidiam a manutenção das arenas da Copa de 2002. As dívidas contraídas para as obras da Olimpíada de Atenas e da Eurocopa de 2004 aceleraram a marcha rumo à falência da Grécia e de Portugal. A África do Sul incinerou US$ 2 bilhões na construção e reforma das dez arenas da Copa. Todas, com exceção do Soccer City, de Johannesburgo, usado para jogos de rúgbi e shows, figuram hoje como monumentos inúteis, conservados pela injeção de dinheiro público. A Cidade do Cabo paga US$ 4,5 milhões ao ano pela manutenção da arena de Green Point, erguida ao custo fabuloso de US$ 650 milhões e usada apenas 12 vezes depois da Copa. Lá se desenrola um melancólico debate sobre a alternativa de demolição do icônico estádio, emoldurado pela magnífica Table Mountain.

O Brasil decidiu ultrapassar a África do Sul. Aqui, serão 12 arenas, a um custo convenientemente incerto, mas bastante superior aos dispêndios sul-africanos. As futuras ruínas já drenam vultosos recursos públicos, mal escondidos sob as rubricas de empréstimos do BNDES e subsídios estaduais e municipais. O governo paulista prometeu não queimar o dinheiro do povo na festa macabra da Fifa, mas o alcaide Gilberto Kassab assinou um cheque público de US$ 265 milhões destinado ao estádio do Corinthians. São 16 centros educacionais, para 80 mil estudantes, sacrificados por antecipação no altar de oferendas às máfias da Copa. O gesto de desprezo pelas necessidades verdadeiras dos contribuintes reproduz iniciativas semelhantes adotadas, Brasil afora, por governos estaduais e municipais.

Segundo a lógica perversa do neopatriotismo, a Copa é um artigo de valor só mensurável sob o prisma da restauração do "orgulho nacional". De fato, porém, a condição prévia para a Copa é a cessão temporária da soberania nacional à Fifa, que assume funções de governo interventor por meio do seu Comitê Local. O poder substituto, nomeado por Blatter, já obteve o compromisso federal de virtual abolição da Lei de Licitações e pressiona as autoridades locais pela revisão das regras de concorrência pública. Malemolentes, ao som dos acordes de um verde-amarelismo reminiscente da ditadura militar, cedemos os bens comuns à avidez dos piratas.

SOCIÓLOGO E DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP (DEMETRIO.MAGNOLI@TERRA.COM.BR);
ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E MESTRE EM TURISMO SUSTENTÁVEL

Classificação da Série B

Carregando tabela de Central Brasileirão...
Tabela gerada por Central Brasileirão

Defesa bate cabeça, Paraná
perde, mas segue no G4


1 X 0
Da Equipe FutebolPR

Certamente, se Vitória e Paraná voltarem a se enfrentar mais 10 vezes, o Tricolor sairá vitorioso na maioria dos duelos. Tem mais time, mas nesta terça-feira uma falha coletiva da zaga, incluindo o goleiro Zé Carlos, custou a primeira derrota do time na gestão Roberto Fonseca. Aos 28min do 1.º tempo, numa situação de “um deixa para o outro”, Neto Baiano aproveitou-se e fez 1 x 0.

Foi a única jogada do Vitória, que depois passou o resto da partida na defensiva. Só que o Paraná não acertou a pontaria e perdeu um jogo que, no mínimo, poderia empatar. Menos mal que foi ajudado pela rodada, sobretudo pela derrota do ABC, e conseguiu se manter no G4 – agora ocupando a 4.ª colocação. O problema é que os outros do G4 venceram. Portuguesa, Ponte Preta e Americana somam 17 pontos.

O Vitória encostou no Tricolor, chegando aos 14, só que na próxima rodada o Paraná faz, teoricamente, o jogo mais fácil: vai receber o Duque de Caxias, sábado, às 16h20, na Vila Capanema. A vitória é fundamental para se manter no G4.

28/junho/2011
Série B
8.ª rodada – 1.º turno
VITÓRIA 1 X 0 PARANÁ CLUBE
Local:
Barradão, em Salvador; Árbitro: Emerson Luiz Sobral (PE); Assistentes: Alcides Augusto de Lira (PE) e Roberto José de Oliveira (PE); Gol: Neto Baiano, 28 do 1.º; Renda: R$ 89.680; Público: 8.387; Cartões amarelos: Everton Garroni, Nino Paraíba, Edu, Lima, Lisa e Diego; Expulsões: Alisson e Oliveira
Vitória: Fernando; Nino, Alison, Maurício e Fernandinho; Rodrigo Mancha, Zé Luis, Geovanni (Neto Coruja) e Marquinhos (Rildo); Edu (Gabriel) e Neto
Técnico: Geninho
Paraná: Zé Carlos; Lisa, Cris, Amarildo e Lima; Júnior Urso (Diego), Serginho, Everton Garroni (Cambará) e Wellington (Oliveira); Léo e Giancarlo
Técnico: Roberto Fonseca

Tricolor faz jogo-chave
para mostrar potencial


X
Da Equipe FutebolPR

A partida desta terça-feira, às 21h50, é chave para o Paraná Clube mostrar seu real potencial na Série B. Se colher um resultado contra o Vitória – um dos adversários mais credenciados da disputa -, o Tricolor comprova que está no caminho de lutar por vaga na primeira divisão de 2012.

A favor do time do técnico Roberto Fonseca pesa o retorno do trio Lisa, Cris e Serginho, além de ser o visitante mais indigesto da segundona, até aqui. Em quatro jogos longe da Vila Capanema, o Paraná obteve duas vitórias e um empate. Perdeu apenas para o Americana-SP, no jogo que custou o cargo do técnico Roberto Fonseca.

Além dos retornos dos titulares que cumpriram suspensão contra o Icasa, o Tricolor terá outra mudança: o atacante Leó entra na vaga de Jeferson Maranhão, que cumpre suspensão. Segundo o técnico Roberto Fonseca, o importante é que o time manterá as características táticas.

Vencendo, o Paraná pode assumir a liderança da Série B, desde que Portuguesa, Ponte Preta e Americana enrosquem nos rivais. Os quatro somam 14 pontos e o Tricolor entra em campo ocupando o 3.º lugar do G4. O Vitória, que é comandado por Geninho, soma 11 pontos e joga para tentar entrar no G4.

28/junho/2011
Série B
8.ª rodada – 1.º turno
VITÓRIA X PARANÁ CLUBE
Local:
Barradão, em Salvador; Árbitro: Emerson Luiz Sobral (PE); Assistentes: Alcides Augusto de Lira (PE) e Roberto José de Oliveira (PE)
Vitória: Fernando; Nino, Alison, Maurício e Fernandinho; Zé Luís, Rodrigo Mancha, Neto Coruja e Geovanni; Edu e Rildo
Técnico: Geninho
Paraná: Zé Carlos; Lisa, Cris, Amarildo e Lima; Júnior Urso, Everton Garroni, Serginho e Welington; Léo e Giancarlo
Técnico: Roberto Fonseca

Jogada para a torcida

Da Equipe FutebolPR

O projeto Torcida Legal, por mais boa vontade que pareça ter, nasce sem sentido. Pela seguinte questão: quem vai impedir que um cidadão que não se cadastrou, mesmo ele fazendo parte de uma facção organizada, entre no estádio? Se ele comprar ingresso, e desde que não tenha mandato de prisão decretado, ninguém poderá impedi-lo de frequentar o estádio e depois se misturar ao grupo a que pertence. Neste ponto, segue certo o Coritiba, que vetou de vez o acesso das facções ao Couto Pereira. Essa sim deveria ser a medida a ser apoiada pelos organismos de segurança. O resto é paliativo ou, como se diz na gíria do futebol, jogar para a torcida.

Crise do Rubro-negro
agora é institucional

Da Equipe FutebolPR

Se já era forte candidato ao rebaixamento, o Atlético agora ganha mais um fator que reforça essa tese. A crise técnica, desde esta terça-feira, tornou-se institucional, com a antecipação do processo eleitoral no clube. O pleito só ocorre em dezembro, mas a oposição já lançou candidatura. Tudo indica que haverá bate-chapa e no meio do fogo cruzado estará o time. No futebol brasileiro, é histórico clubes em crise política pagarem a conta com o rebaixamento.

FC Cascavel empata no dia
em que Beletti se aposentou

Da Equipe FutebolPR

Nesta segunda-feira, o lateral-direito Beletti, que havia sido contratado pelo Ceará, anunciou a aposentadoria aos 35 anos. No mesmo dia, o clube que ele montou, o FC Cascavel, empatou por 0 x 0 contra o Nacional. O resultado ajudou o Londrina, que viu um adversário direto ao título do returno ficar mais distante da briga, no caso o NAC.

27/junho/2011
Divisão de Acesso
Returno
2.ª rodada

FC CASCAVEL 0 X 0 NACIONAL
Local: ABC, em Foz do Iguaçu; Árbitro: Paulo do Amaral; Assistentes: Claudemir Aparecido Leibante e Alessandro Michel de O. Domiciano; Renda: R$ 70; Público: 7; Cartões amarelos: Alex, Vágner Carioca, Esquerda, Rogerinho, Tharles, Spyce, Negretti e Everton
FC Cascavel: Spada; Grafite, Esquerda, Luciano e Wellington; Fábio Rosa (Serginho), Alex, Jocivalter e Doriva; Vágner Carioca (Jeancarlo) e William
Técnico: Rodrigo Pastana
Nacional: Serginho; Warley, Everton, Spyce e Renan (Marcelinho); Rocha, Douglas, Rogerinho e Pezão, Negretti e Paulinho (Tharles)
Técnico: Gilberto Papagaio

Classificação do returno e Classificação geral





Papelão estatal



Da Equipe FutebolPR

A Petrobras, que antes patrocinava o Flamengo - o clube carioca perdeu a verba por causa de dívidas com a União (INSS, principalmente) -, hoje patrocina o River Plate, na Argentina. O time foi rebaixado no campeonato nacional do país vizinho e virou notícia negativa no mundo, por causa dos distúrbios no estádio Monumental. A pergunta que não quer calar é: a Petrobras seguirá dando moral ao clube argentino ou decidirá, como uma estatal brasileira, priorizar as equipes do país? Em tempo: o contrato com o River Plate vai até julho de 2012 e custa US$ 2,5 milhões (quase R$ 5 milhões) por ano.

E agora?

Da Equipe FutebolPR

O técnico uruguaio Diego Aguirre, se vier a ser contratado pelo Atlético, virá pelas mãos do empresário Juan Figer, segundo o periódico Ovácion, de Montevidéu. Figer é sócio de Sérgio Malucelli na SM Sports, que vem a ser irmão do presidente atleticano Marcos Malucelli e que, quando assumiu o clube, afirmou que não faria negócio direta ou indiretamente envolvendo sua família. E agora?

Brasileirão 2011 pode
ter Atletiba do século

Da Equipe FutebolPR

Do jeito que caminha a humanidade, Atlético e Coritiba podem fazer o Atletiba do século neste Campeonato Brasileiro. A competição prevê que as duas equipes vão se enfrentar na última rodada, tanto no turno quanto no returno. O clássico que fecha a competição será dia 4 de dezembro, na Arena da Baixada. Confira a classificação da Série A:

Carregando tabela de Central Brasileirão...
Tabela gerada por Central Brasileirão

Curitiba e a Copa 2014



Da Equipe FutebolPR


  • Curitiba queria ser QG da imprensa que vai cobrir a Copa 2014. Dançou. O Rio foi o escolhido.

  • Curitiba queria poder receber a Seleção Brasileira. Dançou. A Fifa definiu que o escrete só vai atuar em estádios com 60 mil lugares ou mais.

  • Curitiba queria estar entre as sedes da Copa das Confederações. Dançou. Segundo notícia recentemente veiculada, as cidades já foram previamente escolhidas pela Fifa: Rio, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre.

  • Curitiba queria ter pelo menos dois centros de treinamento e um estádio selecionados como locais para treinamento de seleções. Dançou. A Fifa só escolheu o Clube Bosch.

  • Curitiba queria ser a primeira sede a ter seu estádio concluído para a Copa 2014. Dançou. Pelo andar da carruagem será uma das últimas. Pelo novo cronograma, obras na Arena da Baixada só devem começar em janeiro de 2012.


Clubes acionam jurídicos
por causa do artigo n.º 8

Da Equipe FutebolPR

Depois da desistência do São José, a Federação Paranaense de Futebol pôs em ação o artigo 8 do regulamento da Divisão. Ele afirma que “caso um clube abandone a competição ou sofra eliminação do campeonato por ordem judicial ou ato administrativo, os resultados de suas partidas serão mantidos, e seus jogos ainda não disputados, no turno ou fase em que ocorrer o abandono ou eliminação, serão considerados com placar de 1 x 0 em favor dos adversários.”

Por conta disso, o Toledo foi declarado vencedor neste domingo, mas o próprio clube, e também Grêmio Metropolitano e Foz do Iguaçu, puseram seus departamentos jurídicos em ação para estudar o artigo. Alegação é que no returno só o Londrina atuou contra o São José é construiu saldo de 7 gols, enquanto as demais equipes não terão a oportunidade de fazer saldo, pois ficarão com o placar do W.0, ou seja, 1 x 0.

Alheio às reclamações dos adversários, o Londrina voltou a vencer bem neste domingo e já abriu contagem regressiva para chegar ao título do returno e, consequentemente, ao da Divisão de Acesso, carimbando a volta para a elite do futebol paranaense. O jogo contra o Serrano terminou 4 x 1, no estádio do Café. Outro que venceu de 4 foi o Sport Campo Mourão, que surpreendeu o Iguaçu e ganhou por 4 x 2, em União da Vitória, e ganhou a 1.ª no campeonato.

No outro jogo da rodada, o Grêmio Metropolitano interrompeu a série de vitórias e empatou por 1 x 1 contra o Foz do Iguaçu, no ABC. Nesta segunda-feira, no mesmo estádio, em Foz, o FC Cascavel recebe o Nacional. Caso o NAC vença, embola ainda mais a disputa pelo título do returno, que já tem Londrina e Toledo com 6 pontos.

26/junho/2011
Divisão de Acesso
Returno
2.ª rodada

LONDRINA 4 X 1 SERRANO
Local:
Café, em Londrina; Árbitro: Anderson Iraci Guimarães; Assistentes: Sidney Pedro da Silva e Agnaldo Vicente de Oliveira; Gols: Arthur, 25, e Thiago Santos, 47 do 1.º; Bruno, 10, e Ricardinho, 25 e 42 do 2.º; Renda: R$ 43.905; Público: 4.088; Cartões amarelos: Thiago Santos, Casimiro, Alex, Arthur, Sílvio e Wendel
Londrina: Danilo; Ayrton, Élson, Rogério e Carlópolis; Sílvio, Bruno, Wendel (Cleyton) e Ricardinho; Arthur (Kanu) e Warlley (Weverton)
Técnico: Cláudio Tencatti
Serrano: Val; Anderson Fumaça, Carlão, Alex e Wallace; Pepo (Rafael Douglas), Thiago Santos, Danilo Alvim e Natan (Casimiro); Robinho e Hamilton (Rodolfo)
Técnico: Edison Paulista

IGUAÇU 2 X 4 SPORT CAMPO MOURÃO
Local:
Antiocho Pereira, em União da Vitória; Árbitro: Rafael Pedro Feza; Assistentes: Marcelo Pavan e Bruno José Ferreira; Gols: Juvenal, 8, e Rogério, 23 do 1.º; Dudu, 4; Edmar, 31 e 45, e Leandrinho, 41 do 2.º; Cartões amarelos: Giba, Leandrinho, Dudu e Galego
Iguaçu: Leandro; Leandrinho, Carlão, Giba (Gustavo) e José Carlos; Javier, Lucas (Dudu Soares), Beto Bombeiro e Baianinho; Lucas e Dudu
Técnico: Alemão
Sport Campo Mourão: Edvaldo; Edvan, Felipe, Betão e Galego; Luan, Edmar, Rogério e Juvenal; Roni (Everton) e Dudu (Neto)
Técnico: Vantuir de Moura


FOZ DO IGUAÇU 1 X 1 GRÊMIO METROPOLITANO
Local:
ABC, em Foz do Iguaçu; Árbitro: Anderson Iraci Guimarães; Assistentes: Fernanda Braz Borghezan e Giovani Marcos Matielo; Gols: Souza, 31 do 1.º, e Carreta, 4 do 2.º; Cartões amarelos: Alisson, Souza, Carlos Lima, João Renato, Rodrigo e Bahia; Expulsão: Rodrigo
Foz: Cleberson; Alison, Índio (Rodrigo), João Renato e Gilson; Bruno Guerreiro, Bahia, Rafael Kanela (Carreta) e Almir Dias (Brito); Piki e Danielzinho
Técnico: Pedro Caçapa
Grêmio Metropolitano: Rudi; Vinícius, Márcio, Alisson e Luiz Henrique; Rocha, Carlos Lima (Carlinhos), Serginho Catarinense e Gilvan; Souza (Douglas Caê) e Marcelo Soares (Rodrigo)
Técnico: Rodrigo Casca

Com desistência do São José,
torneio ganha em dificuldade

Da Equipe FutebolPR

Desde que o São José não entre em campo contra o Toledo neste domingo, às 15h30, confirmando sua desistência, a Divisão de Acesso ficará mais equilibrada e mais difícil. Sem o “saco de pancadas”, o returno praticamente começa agora. Haja vista que a FPF terá de, provavelmente, anular o 8 x 1 do Londrina na rodada anterior, para tornar igual a disputa sem o São José.

Com isso, o Londrina perde uma boa vantagem. Sem contar que tem equipes crescendo, como Grêmio Metropolitano e Toledo. Atualmente, são os dois times que têm melhores chances de impedir que o Tubarão ganhe o returno e antecipe o fim da Divisão de Acesso, evitando a semifinal. O Foz do Iguaçu, agora sob o comando de Pedro Caçapa, corre por fora.

26/junho/2011
Divisão de Acesso
Returno
2.ª rodada


LONDRINA X SERRANO
Local:
Café, em Londrina; Horário: 15h30; Árbitro: Anderson Iraci Guimarães; Assistentes: Sidney Pedro da Silva e Agnaldo Vicente de Oliveira
Londrina: Danilo; Ayrton, Élson, Rogério e Carlópolis; Sílvio, Bruno, Wendel e Ricardinho; Arthur e Warlley
Técnico: Cláudio Tencatti
Serrano: Val; Anderson Fumaça, Carlão, Alex e Wallace; Pepo, Thiago Santos, Danilo Alvim e Natan; Robinho e Rodolfo
Técnico: Edison Paulista

FOZ DO IGUAÇU X GRÊMIO METROPOLITANO
Local:
ABC, em Foz do Iguaçu; Horário: 15h30; Árbitro: Anderson Iraci Guimarães; Assistentes: Fernanda Braz Borghezan e Giovani Marcos Matielo
Foz: Cléberson; Alison, Índio, Diego e Gilson; Bruno Guerreiro, Bahia, Kanela e Almir Dias; Piki e Danielzinho
Técnico: Pedro Caçapa
Grêmio Metropolitano: Rudi; Luizinho, Vinícius, Alisson, e Thiaguinho; Marcelo Soares, Márcio, Serginho Catarinense e Gilvan, Rodrigo e Douglas Caê
Técnico: Rodrigo Casca

IGUAÇU X SPORT CAMPO MOURÃO
Local:
Antiocho Pereira, em União da Vitória; Horário: 15h30; Árbitro: Rafael Pedro Feza; Assistentes: Marcelo Pavan e Bruno José Ferreira
Iguaçu: Leandro; Leandrinho, Carlão, Ricardo e Zé Carlos; Viola, Lucas, Dudu e Javier; André Nunes e Elton
Técnico: Alemão
Sport Campo Mourão: Edvaldo; Edvan, Felipe, Kaio e Galego; Luan, Edimar, Juvenal e Dudu; Rogério e Roni
Técnico: Vantuir de Moura

Coxa perde, cai na ZR e time
dá primeiros sinais de tensão


2 X 1
Da Equipe FutebolPR

Acabou o discurso diplomático. Após nova derrota no Campeonato Brasileiro, neste sábado, para o Cruzeiro, técnico e jogadores do Coritiba usaram palavras mais duras para o fato de o Coxa não ser na atual competição nem sombra do time que encantou o país entre março e maio.

Para o técnico Marcelo Oliveira, é preciso detectar urgentemente o que acontece, pois “o time joga mais do que isso”. Por outro lado, titulares como Emerson, Pereira, Marcos Aurélio e Edson Bastos deram a entender que o Coritiba precisa de um choque de realidade.

É como se tivesse de esquecer o bi estadual invicto, o recorde de vitórias e a decisão da Copa do Brasil para compreender que o Campeonato Brasileiro – um dos torneios mais difíceis do mundo – precisa ser disputado de outra forma. Talvez isso comece quinta-feira, contra o Ceará.

25/junho/2011
Série A
1.º turno – 6.ª rodada
CRUZEIRO 2 X 1 CORITIBA
Local:
Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG; Árbitro: Fabrício Neves Corrêa (RS); Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e José Chaves Franco Filho; Gols: Montillo, 7 e 38; Marcos Aurélio, 34 do 2.º; Renda: R$ 90.783,75; Público: 5.256; Cartões amarelos: Fábio, Diego Renan, Willian, Eltinho, Everton Costa e Pereira
Cruzeiro: Fábio; Marquinhos Paraná, Gil, Léo e Diego Renan; Fabrício, Everton, Henrique (Dudu) e Montillo; Wallyson (Leandro Guerreiro) e Anselmo Ramon (Brandão)
Técnico: Joel Santana
Coritiba: Edson Bastos; Jonas, Emerson, Pereira e Eltinho; Willian, Léo Gago, Rafinha e Davi (Marcos Aurélio); Everton Ribeiro (Everton Costa) e Bill (Leonardo)
Técnico: Marcelo Oliveira

Atlético vai buscar seu
61.º técnico em 16 anos


0 X 2
Da Equipe FutebolPR

O Atlético perdeu para o Bahia por 2 x 0, neste sábado, e o técnico Adilson Batista se demitiu. Foi o 4.º treinador do clube nesta temporada e o 60.º em 16 anos. Apesar de atleticano declarado, Adilson foi mais uma vítima da alta rotatividade de comando que aflige o clube desde 1995.

Após a partida, três nomes passaram a encabeçar uma lista de possíveis substitutos de Adilson Batista. São Cuca, Hélio dos Anjos e Celso Roth. Cada um não virá por menos de R$ 100 mil de salário por mês e todos têm assistentes acoplados. Na noite desta sábado, a diretoria definiu que trará um nome que possa “sacudir” o elenco.

Enquanto o 61.º nome não chega, confira quem já comandou o Atlético de 1995 a 2011:

Os 60 técnicos do Atlético

1995: Sérgio Cosme, Toinho (interino), Zequinha e Pepe
1996: Emerson Leão, Cabralzinho, Carlos Gainete e Evaristo de Macedo
1997: Jair Pereira e Abel Braga
1998: Abel Braga, Zequinha (interino) e João Carlos Costa
1999: Antonio Clemente e Vadão
2000: Vadão, Artur Neto, Riva Carli (interino) e Antonio Lopes
2001: Paulo César Carpegiani, Flávio Lopes, Mário Sérgio e Geninho
2002: Geninho, Riva, Valdir Espinosa, Gilson Nunes e Abel Braga
2003: Heriberto da Cunha, Lio Evaristo (interino), Vadão e Mário Sérgio
2004: Mário Sérgio, Julio Toledo Piza (interino), Lio Evaristo (interino) e Levir Culpi
2005: Casemiro Mior, Lio Evaristo (interino), Edinho Nazareth, Borba Filho (interino) Antônio Lopes e Evaristo de Macedo
2006: Vinícius Eutrópio (interino), Lothar Matthäus, Leandro Niehues (interino) Givanildo Oliveira, Privatti (interino) e Vadão
2007: Vadão, Ivo Secchi (interino), Antônio Lopes e Ney Franco
2008: Ney Franco, Roberto Fernandes, Cleocir Santos – Tico (interino), Mário Sérgio e Geninho
2009: Geninho, Waldemar Lemos, Riva Carli (interino) e Antonio Lopes
2010: Antônio Lopes, Leandro Niehues, Paulo César Carpegiani e Sérgio Soares
2011: Sérgio Soares, Leandro Niehues (interino), Geninho e Adilson Batista


25/junho/2011
Série A
6.ª rodada – 1.º turno
ATLÉTICO 0 X 2 BAHIA
Local:
Arena da Baixada, em Curitiba; Árbitro: Antonio F. de Carvalho Schneider (RJ); Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ); Gols: Marcone, 20, e Lulinha, 41 do 2.º; Renda: R$ 166.790,00; Público: 11.391; Cartões amarelos: Deivid, Madson, Guerrón, Jancarlos, Marcos e Titi
Atlético: Márcio; Rômulo, Manoel, Rafael Santos e Fabrício (Kleberson); Deivid, Marcelo Oliveira, Paulo Baier (Branquinho) e Madson; Adaílton (Guerrón) e Nieto
Técnico: Adilson Batista
Bahia: Marcelo Lomba; Jancarlos, Paulo Miranda, Titi e Ávine (Marcos); Marcone, Diones, Fahel e Carlos Alberto (Ricardinho); Jobson e Júnior (Lulinha)
Técnico: René Simões

Classificação da Série B

Carregando tabela de Central Brasileirão...
Tabela gerada por Central Brasileirão

Rapidinhas do sábado

Da Equipe FutebolPR

• O Cruzeiro não perde para o Coritiba há quase 11 anos. A última derrota celeste aconteceu em 4 de julho de 2004, pelo Campeonato Brasileiro, por 3 x 0, no Mineirão. De lá para cá, as duas equipes se enfrentaram 7 vezes, com 3 vitórias da Raposa e 4 empates. Nesses jogos, o Cruzeiro marcou 15 gols e sofreu 7.

• Com a desistência do São José da disputa da Divisão de Acesso, a Federação Paranaense de Futebol tende a anular o jogo Londrina 8 x 1 São José, pela 1.ª rodada do returno, para não prejudicar os demais participantes da disputa, que ficariam sem pontuar contra o time da região metropolitana de Curitiba. Caso a FPF não anule, pode causa enxurrada de recursos no TJD-PR.

• O técnico com melhor desempenho na Divisão de Acesso é Rodrigo Casca, do Grêmio Metropolitano. Desde que assumiu o clube de Maringá, há quatro rodadas, ele venceu todas as partidas. Neste domingo, o desafio será em Foz do Iguaçu. Casca adota uma tática interessante: duas linhas de quatro, sem laterais de ofício, mas com quatro zagueiros distribuídos na defesa.

• Integrantes da equipe técnica da Fifa (Federação Internacional de Futebol) iniciam segunda-feira um roteiro de viagens para inspecionar os estádios,centros de treinamentos e a infraestrutura dos municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu, Paranavaí, Maringá e Londrina. A comitiva vai avaliar quais cidades paranaenses têm condições de sediar os treinamentos das seleções participantes da Copa do Mundo de 2014. A primeira etapa da visita será em Cascavel, com a vistoria do estádio Olímpico regional, que ironicamente está interdita pela Federação Paranaense de Futebol para jogos da Divisão de Acesso.

• A pedido da revista Exame, o Ibope fez uma pesquisa para medir o entusiasmo dos brasileiros com a Copa do Mundo. Segundo o levantamento, 38% dos entrevistados classificaram como “morno” o ambiente do país para o evento. Outros 34% disseram que o clima é “gelado, frio ou muito frio”. Só 26% apontam que o clima está “quente, muito quente ou fervendo”. Dos entrevistados, mais de 70% disseram que o Brasil não está preparado para sediar a Copa.

Paraná Clube repete 2010
e torna-se líder da Série B


2 X 0
Da Equipe FutebolPR

No ano passado, nesta mesma época, o Paraná Clube assumia a liderança da Série B. No entanto, a paralisação do campeonato, por causa da Copa do Mundo, custou caro ao Tricolor. Na retomada da competição, em julho, o clube se viu sem recursos para bancar o 1.º lugar e despencou na classificação.

O cenário se repete agora. Nesta sexta-feira, o Paraná tornou-se líder temporário da Série B e pode fechar a rodada na 1.ª colocação, desde que Ponte Preta e Portuguesa esbarrem em Vitória e Goiás. Só que agora a situação é outra: não tem paralisação para a Copa e o Tricolor dá sinais de que aprendeu a lição.

Basta ver a adesão da torcida ao programa de sócio-torcedor. Estima-se que o Tricolor já esteja beirando os 7 mil. Pelas contas da diretoria, se atingir 10 mil torna o futebol autossustentável para a sequência da Série B, ou seja, terá recursos para pagar salários em dia e evitar o que aconteceu em 2010.

Se conseguir equilibrar o caixa, aliado ao time que montou, o Paraná tem grandes chances de retornar para a Série A em 2012, depois de quatro anos na segundona. Principalmente se mantiver a consistência tática e jogadores como qualidade, como Júnior Urso, Everton Garroni e Jefferson Maranhão, que nesta sexta-feira fizeram a diferença.

Com eles se destacando, o Tricolor venceu o Icasa por 2 x 0 e chegou aos 14 pontos. Sob o comando do técnico Roberto Fonseca, está invicto e soma 3 vitórias e um empate. Melhor: os erros de 2010 parecem ter ficado no passado.

24/junho/2011
Série B
7.ª rodada
PARANÁ CLUBE 2 X 0 ICASA
Local:
Vila Capanema, em Curitiba; Árbitro: Célio Amorim (SC); Assistentes: Marco Antônio Martins (SC) e Josué Gilberto Lamim (SC); Gols: Lima, 17, e Jefferson Maranhão, 44 do 1.º; Renda: R$ 172.610; Público: 8.260; Cartões amarelos: Eliélton, Cambará e Diego Palhinha
Paraná: Zé Carlos; Julio César, Amarildo, Luciano Castán e Lima; Júnior Urso, Everton Garroni, Cambará (Luiz Camargo) e Welington (Oliveira); Jefferson Maranhão (Diego) e Giancarlo
Técnico: Roberto Fonseca
Icasa: Marcelo Pitol; Dodó, Luís Henrique, Ramon e Janilson (Vanderson); Vinícius, Marino, Eliélton (Preto) e Diego Palhinha; Ribinha e Fábio Lopes (Marciano)
Técnico: Dado Cavalcanti

Paraná Clube faz duelo para
ganhar e passar confiança


X
Da Equipe FutebolPR

O Paraná Clube faz, logo mais à noite, um daqueles jogos primordiais. É partida para ganhar, e ganhar bem do Icasa-CE. Motivo: o adversário está na zona de rebaixamento. Mais um motivo: 3 pontos não só sustentam o Tricolor no G4 como podem levá-lo à liderança da Série B. Outro motivo: uma vitória convincente, além de dar mais confiança ao time, passará confiança à torcida.

Na Vila Capanema, o Paraná Clube ainda não fez um grande jogo. Empatou por 1 x 1 contra a Portuguesa e ganhou de 1 x 0 do Salgueiro. Havia a desculpa de que o time estava se acertando. Agora, a equipe parece melhor encaixada, o que gera boas perspectivas. A ponto de a expectativa de público ser das melhores possíveis, podendo passar de 7 mil pagantes – apesar dos desfalques do zagueiro Cris, do volante Serginho e do lateral Lisa.

Destes, o que mais fará falta será Cris. O jogador já demonstra liderança no setor defensivo, assim como Júnior Urso parece ter dominado o meio-campo. Para não mexer no esquema com duas linhas de 4, o técnico Roberto Fonseca desloca Luciano Castán para a defesa e coloca Cambará no meio.

O grande segredo do Paraná Clube, nesta largada da Série B, é a capacidade dos volantes de saírem para o jogo. Neologismo à parte, o time atua numa retranca-ofensiva. Resta saber se a tática vai dar certo em casa, haja vista que o Icasa vai adotar a retranca-retranca. De qualquer forma, é jogo para somar 3 pontos as qualquer custo.

24/junho/2011
Série B
7.ª rodada
PARANÁ CLUBE X ICASA
Local:
Vila Capanema; Horário: 21h; Árbitro: Célio Amorim (SC); Assistentes: Marco Antônio Martins (SC) e Josué Gilberto Lamim (SC)
Paraná: Zé Carlos; Julio César, Amarildo, Luciano Castán e Lima; Junior Urso, Everton Garroni, Cambará e Welington; Jefferson Maranhão e Giancarlo
Técnico: Roberto Fonseca
Icasa: Marcelo Pitol; Dodó, Ramon, Everaldo e Janilson; Vinícius, Eliélton, Marino e Diego Palhinha; Ribinha e Marciano (Fábio Lopes)
Técnico: Dado Cavalcanti

Em rodada do 1 x 0, Londrina
goleia e derruba treinador

Da Equipe FutebolPR

O 2.º turno começou com o placar de 1 x 0 predominando. Dos cinco jogos, três terminaram com a contagem mínima. Só quem não economizou nos gols foi o líder, que largou mostrando que não quer dar chance para os adversários e que pretende também ganhar o returno da Divisão de Acesso. O Tubarão goleou o lanterna São José por 8 x 1.

Pressentindo que o time seria goleado, Nem se desligou do comando do São José antes da partida. “Optei por não comandar o time e me desligar imediatamente do clube. Tomei esta atitude pelo fato de alguns jogadores não quererem seguir algumas orientações que dei”, explicou Nem, que foi substituído às pressas por Valdez Padilha.

Agora, metade dos clubes da segundona já trocaram de treinadores. Além do São José, Sport Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Grêmio Metropolitano e FC Cascavel.

Além da saída repentina de nem do São José, a rodada contou também com tumultos no Willie Davids, em Maringá. A carga de ingresso para o jogo entre Grêmio Metropolitano e Cascavel era de 1.500 bilhetes, mas cerca de 2.500 torcedores foram ao estádio. A diretoria do clube decidiu liberar a entrada de todos, mas desagradou os que haviam pagado ingresso. O presidente do Grêmio Metropolitano, Aparecido Regini, o Zebrão, culpou a Federação Paranaense de Futebol pela situação.

23/junho/2011
Divisão de Acesso
2.º turno
1.ª rodada


NACIONAL 1 X 0 IGUAÇU
Local:
Erick Georg, em Rolândia; Árbitro: Osvaldo Massafera Jr.; Assistentes: Agustinho Araujo e Rodrigo Carlos Costa Bertello; Gol: Tharlles, 11 do 2.º
Nacional: Serginho; Warley, Gustavo, Douglas e Willian; Caio, Renan Silva, Pezão e Rogerinho; Samuel e Tharlles
Técnico: Gilberto Papagaio
Iguaçu: Leandro; Leandrinho, Carlão, Ricardo e Zé Carlos; Viola, Lucas, Dudu e Javier; André Nunes e Elton (Lucas)
Técnico: Alemão

SPORT CAMPO MOURÃO 0 X 1 TOLEDO
Local:
Bom Jesus da Lapa, em Apucarana; Árbitro: Cléber de Jesus Ausec Ludwig; Assistentes: Márcio Henrique de Siqueira e Reinaldo Almeida Martins; Gol: Juninho, 25 do 2.º; Renda: R$ 155; Público: 19; Cartões amarelos: Eduardo, Juninho e Neto; Expulsões: Maicon, Marcão e Bronzatti
Sport Campo Mourão: Edvaldo; Edvan, Felipe, Marcão e Galego; Luan, Edimar, Juvenal (Neto) e Dudu (Maicon); Rogério e Roni
Técnico: Vantuir de Moura
Toledo: Oliveira; Bronzatti, Gustavo, Jean e Juninho; Nelsinho, Eduardo (Rafael Mineiro), Eurico e Safira; Erick (Negreiros) e Irineu
Técnico: Rogério Perrô

SERRANO 0 x 1 FOZ DO IGUAÇU
Local:
Newton Agibert, em Prudentópolis; Árbitro: Eduardo Elias Melek; Assistentes: Willian Bigaski Stolle e Everton Luis Caldas; Gol: Gilson, 20 do 1.º; Renda: R$ 5.738; Público: 738; Cartões amarelos: Índio, João Renato e Rafael Kanela
Serrano: Val; Anderson Fumaça, Douglas (Carlão), Alex e Wallace; Pepo, Thiago Santos, Danilo Alvim e Rocha (Natan); Robinho e Hamilton (Rodolfo)
Técnico: Edison Paulista
Foz: Cleberson; Alison, Índio, Diego (João Renato) e Gílson; Bruno Guerreiro, Bahia (Rodrigo), Rafael Kanela e Almir Dias (Carreta); Piki e Danielzinho
Técnico: Pedro Caçapa

SÃO JOSÉ 1 X 8 LONDRINA
Local:
Emílio Gomes, em Irati; Árbitro: Dinaldo Pinto da Silveira; Assistentes: Marco Aurélio dos Santos e José Zavoiski Primo; Gols: Ricardinho, 11; Arthur, 37, e Warlley 44 do 1.º; Wendel, 10; Cleiton, 25; Carlópolis, 27; Kanu, 29; Felipe, 43, e Bruno, 44 do 2.º; Renda: R$ 1.045; Público: 140; Cartões amarelos: Douglas e Caio
São José: Mão de Onça; Flamarion (Liferson), Pelé (Jefferson), Douglas e Mozart; Pilú, Caio, Aroldo e Tiago (Jonathan); Jô e Felipe
Técnico: Valdez Padilha
Londrina: Danilo; Ayrton, Élson, Rogério e Carlópolis; Sílvio, Bruno, Wendel (Cleiton) e Ricardinho (Kanu); Arthur e Warlley (Uéverton)
Técnico: Cláudio Tencatti


GRÊMIO METROPOLITANO 2 X 1 FC CASCAVEL
Local:
Willie Davids, em Maringá; Árbitro: Antônio Marques dos Santos; Assistentes: Petegan Picotti de Moraes e Fabio Júnior Mello; Gols: Souza, 23 do 1.º; Rodrigo, 24, e Alisson (contra) 26 do 2.º; Renda: R$ 11.400; Público: 1.460; Cartões amarelos: Alex, Luciano, Adams, Gilvan, Marcelo Soares, Carlos Lima e Souza; Expulsão: Fernando
Grêmio Metropolitano: Rudi; Vinícius, Márcio, Allison e Luís Henrique; Rocha, Carlos Lima, Serginho Catarinense (Almir) e Gilvan (Carlinhos); Souza e Marcelo Soares (Rodrigo)
Técnico: Rodrigo Casca
FC Cascavel: Spada; Adams, Esquerda (Willian), Fernando e Wellington; Luciano, Grafite, Alex e Jocivalter; Jean Carlo (Vágner Carioca) e Serginho (Lucas)
Técnico: Rodrigo Pastana

Classificação - 2.º turno

Classificação geral