Léo Gago, que saudades
Da Equipe FutebolPR
O prêmio Bola de Prata, da revista Placar, tem no lateral-esquerdo Márcio Azevedo e no meia-atacante Marcelinho Paraíba os dois únicos representantes da dupla Atletiba na disputa pelos melhores em cada posição do Campeonato Brasileiro. Bem diferente de Palmeiras e São Paulo, que têm oito jogadores cada um na batalha.
Mas incrível mesmo são os desempenhos de Avaí e Vitória. Os dois times têm seis jogadores disputando o título de melhor do campeonato – mesmo número do Grêmio. No caso da equipe catarinense, concorrem o goleiro Eduardo Martini, os laterais Luís Ricardo e Eltinho, o volante Léo Gago e os meias Marquinhos e Muriqui.
Léo Gago, que compete na categoria volante, é um capítulo à parte. No ano passado, ele defendeu o Paraná Clube. Não teve tempo nem tranqüilidade para mostrar seu futebol. A cada jogo, sofria assédio moral de torcedores profissionais. A ponto de ter de registrar um Boletim de Ocorrência para preservar sua integridade física.
Pois bem, venceu a fúria da torcida e Léo Gago foi embora. Hoje ele brilha no Avaí. Bem que poderia estar brilhando no Paraná, apesar de não sentir nenhuma saudade da Vila Capanema. Eis aí o x da questão: um clube trilha o caminho do sucesso quando os jogadores que passaram por ele sentem saudades de sua camisa, de seu estádio e de sua torcida. O Paraná parou de despertar saudades.
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