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Reedição do Torneio do Povo



Da Equipe FutebolPR

Há quase 38 anos, o Coritiba sagrou-se campeão do Torneio do Povo. A competição, já extinta, reunia as equipes mais populares do país. Na Fonte Nova, contra tudo e contra todos, o Coxa foi campeão. Nesta terça-feira, o clube vê ambiente semelhante em Pituaçu.

Os baianos dão á partida o caráter de decisão. Para eles, se houver vitória do tricolor da Boa Terra, o título da Série B fica por lá. O Coritiba tenta tirar o peso do confronto, mas seria interessante que também encarasse o jogo como uma decisão. Se for com “sangue doce”, como jogou no ABC paulista, será presa fácil.

Para servir de combustível ao Coxa, é bom relembrar o que ocorreu em 1973:
• O Coritiba saiu ganhando com gol de Aladim. O Bahia empatou de pênalti e virou para 2 x 1. Por reclamação, Hidalgo e Cláudio acabaram expulsos e o Coritiba jogou 30 minutos com nove em campo.
• O gol de empate Coritiba, o do título, contou com a ajuda dos baianos. Zé Roberto lançou na medida Hélio Pires e um torcedor do Bahia apitou das arquibancadas da Fonte Nova. A defesa do Bahia parou, pensando que o juiz marcou impedimento, e Pires fez 2 x 2.
• O árbitro José Marçal Filho (RJ) deu o jogo por encerrado e os jogadores do Coritiba correram para comemorar a conquista no vestiário. Os dirigentes baianos pressionaram, cobrando os descontos, e a arbitragem mandou os times voltarem a campo para mais 3 minutos de jogo.

Com sangue nos olhos, o Coxa empatou na Bahia. Resultado igual é o que basta nesta terça-feira para o alviverde preservar a liderança da Série B. Aliás, o empate predomina no confronto. Dos 33 jogos realizados, o Coritiba venceu 11, o Bahia 6 e ocorreram16 empates. O Coxa marcou 41 gols e sofreu 35. Em Salvador, foram realizados 17 jogos, o Bahia venceu 5, empatou 10, perdeu apenas DUAS, marcou 23 gols e sofreu 17.

Disputa política será outro
obstáculo tricolor em 2011

Da Equipe FutebolPR

Por trás das declarações do assessor de futebol Paulo César Silva, dadas na sexta-feira passada, quando foi veemente contra a gestão Aquilino Romani, está a largada do processo sucessório no Paraná Clube. Haverá eleições em 2011 e três correntes já estariam se movimentando para disputar o poder no Tricolor. A tendência é que Aquilino não concorra à reeleição, mas seu último ano de administração, antes mesmo de começar, já convive com oposição. A disputa interna no Paraná pode ser o novo obstáculo tricolor para sua volta à Série A, em 2012.

Estratégias para inviabilizar
empréstimo do FDE à Arena

Da Equipe FutebolPR

A tentativa do governo Orlando Pessuti de beneficiar as obras na Arena da Baixada com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) caminha para se transformar em um tiro pela culatra. Vários deputados preparam emendas ao projeto encaminhado à Assembleia Legislativa, a fim de aplicar a lei da isonomia e captar recursos do FDE para as praças esportivas dos municípios ou regiões que representam.

O deputado estadual Jocelito Canto, por exemplo, vai pedir R$ 5 milhões para melhorias no estádio Germano Krüger. Ele chegou a pedir vistas ao anteprojeto para poder emendar a proposta. “Se o Atlético tem direito a receber R$ 90 milhões, o Operário também tem direito. Pedi vistas e vou apresentar uma emenda para que o Operário receba R$ 5 milhões. A nossa cidade pode inclusive receber alguma seleção para treinamentos, sendo uma espécie de sub-sede da Copa. Se o Atlético tem direito a receber dinheiro público, outros clubes também têm”, afirmou.

Parlamentares ligados a Londrina, Maringá, Paranavaí, Cascavel e Paranaguá gostaram da ideia de Jocelito e também preparam emendas para reformas no Café, Willie Davids, Waldemir Wagner, Olímpico Regional e Gigante do Itiberê. Se vingarem as emendas, haja dinheiro do FDE para modernizar estádios. O futebol paranaense, penhorado, agradece.

Sérgio Soares não fica para 2011

Da Equipe FutebolPR

Ao menos que ocorra o milagre da multiplicação de pontos, o qual levaria o Atlético ao G3 do Brasileiro e à Libertadores, independentemente do resultado final da Copa Sul-americana, o técnico Sérgio Soares encerra sua jornada no Atlético em 5 de dezembro. A ponto de, sigilosamente, o clube já ter aberto negociações com Adílson Batista – afilhado do diretor de futebol Valmor Zimermann, diga-se. O treinador, aliás, é dono de duas cadeiras no setor Getúlio Vargas da Arena da Baixada.