header-photo

Há três anos, “caso Rafinha”
complicava Toledo na Série C



Da Equipe FutebolPR

Em 27 de julho de 2008, o Toledo dava um passo atrás em sua trajetória para tornar-se um clube forte do interior paranaense. No empate por 0 x 0 contra o Marcílio Dias-SC, e que levaria as duas equipe adiante na Série C do Brasileiro, surgiu a denúncia de que os jogadores haviam feito “jogo de compadres” no 2.º tempo, para segurar o resultado e classificar as duas equipes.

O “acerto” veio à tona por que o volante Rafinha deu com a língua nos dentes em uma entrevista a uma rádio local (ouça áudio). O caso foi parar no STJD e o jogador, que na época tinha 20 anos, foi apontado como o grande culpado pela “marmelada”. Resultado: acabou banido do futebol profissional, enquanto os clubes ganharam o direito de seguir na disputa.

Passados três anos, o Toledo volta a ser envolvido em um caso que pode gerar manipulação de resultado. Neste domingo, se perder para o Serrano, o clube do oeste dá o título ao Londrina, desde que esse vença o Foz do Iguaçu, pondo fim à Divisão de Acesso do estadual. Neste caso, o Tubarão sagra-se campeão e leva o Toledo para a elite do futebol paranaense em 2012, pelo índice técnico.

O Toledo só se livra da condição de “suspeito”, e também apaga a mancha de 2008, se vencer bem o Serrano e provocar uma semifinal na Segundona. Se ganhar, sagra-se campeão do returno e vai disputar a fase aguda com Londrina, Foz e Grêmio Metropolitano. Aliás, caso vença o returno, o Toledo bem que poderia mandar o troféu para Rafinha, que hoje trabalha como metalúrgico na cidade de Mirassol, no interior de São Paulo.

Na 9.ª derrota, cada um
tem sua parcela de culpa


2 X 1
Da Equipe FutebolPR

Do goleiro ao técnico todos têm parcela de culpa na derrota desta quinta-feira, em Fortaleza, quando o Atlético deixou escapar uma boa chance de, pelo menos, livrar-se da lanterna do Campeonato Brasileiro.

Renan Rocha, falhou no 1.º gol; Edílson, parou de puxar contragolpes como no 1.º tempo; Gustavo Lazzaretti foi expulso por um lance infantil; Fabrício falhou no 2.º gol; Paulinho foi inconstante o jogo todo; Deivid, Cléber Santana e Kléberson se dispersaram na etapa final e permitiram que a defesa fosse acuada pelo Ceará; Marcinho, cansou; Madson fez um gol, mas perdeu outro que estava mais fácil que o que fez; “El Morro” também perdeu gol feito.

Os que entraram: Robston, melhor não ter entrado, pois não cumpriu a função primordial de fazer o Ceará ficar longe do gol; Rafael Santos, confirmou a fama de “chama gol”, e Rodriguinho estreou sem ter estreado.

Renato Gaúcho: errou ao tirar “El Morro”, que poderia ser uma válvula de escape, e ao trocar Marcinho por Robston, decapitando a articulação do meio-campo rubro-negro.

27/julho/2011
Série A
1.º turno
12.ª rodada
CEARÁ 2 X 1 ATLÉTICO
Local:
Presidente Vargas, em Fortaleza; Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES); Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenha (RJ) e Luiz Antônio Muniz de Oliveira (RJ); Gols: Madson, 15 do 1.º; Marcelo Nicácio, 38 e 46 do 2.º; Renda: R$ 128.611; Público: 12.968; Cartões amarelos: Marcinho, Kleberson, Madson, Paulinho, Diego Sacoman, Boiadeiro e Michel; Expulsões: Gustavo Lazzaretti
Ceará: Diego; Boiadeiro (Enrico), Fabrício, Diego Sacoman e Vicente; Michel, Heleno, João Marcos e Felipe Azevedo (Egídio); Osvaldo e Washington (Marcelo Nicácio)
Técnico: Wagner Mancini
Atlético: Renan Rocha; Edilson, Gustavo Lazzaretti, Fabrício e Paulinho; Deivid, Cleber Santana, Kleberson e Marcinho (Robston); Madson (Rafael Santos) e “El Morro” (Rodriguinho)
Técnico: Renato Gaúcho