
Caio Dipow, especial para o FutebolPR
Imparcialidade à parte, uma das melhores coisas que aconteceu neste Campeonato Paranaense foi o rebaixamento do Engenheiro Beltrão. Achando-se o “Milan” ou, quiçá, o “Barcelona” paranaense, esse clube sempre quis mais do que podia na competição. Notabilizou-se não pelo que apresentou em campo, mas pelas confusões propagadas pelo seu presidente, Luiz Linhares.
Quem a AEREB pensa que é? No ano passado, foi satélite do Atlético na briga judicial que resultou no surgimento do “supermando”, mesmo sabendo que a adoção da regra prejudicaria a ele e a seus mais próximos – os demais clubes do interior. Neste ano, tentou mudar para Maringá, também sabendo que havia uma multa pesada para quem se transfere de praça. Ainda assim, esperneou contra a federação.
Em seguida, assumiu a presidência da Futpar para fazer picuinha com a FPF e agitou o quanto pode por causa da justa interdição de seu acanhado e inseguro estádio. Na sequência, deixou de pagar as taxas de arbitragem para criar um constrangimento ao campeonato e forçar um adversário a entrar com recurso no TJD, o que aconteceu com o Toledo.
Agora, a última é essa da ameaça do W.O contra o Corinthians Paranaense. Se o Engenheiro Beltrão confirmar a ameaça domingo, estará saindo da elite estadual pela porta dos fundos. Não que alguém vá sentir falta dele em 2011. Pelo contrário, a Divisão de Acesso já está de bom tamanho para a AEREB, senão a Terceirona. Quando o assunto é bola jogada no campo, o Engenheiro Beltrão foi, como se diz no jargão jornalístico, nota de rodapé. Só ganhou algumas manchetes pela confusões que patrocinou. Por isso, já vai tarde.
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