
Da Equipe FutebolPR
Nesta segunda-feira, o Palácio das Araucárias ouviu o primeiro senão à engenharia financeira para conseguir viabilizar economicamente a adequação da Arena da Baixada às exigências da Fifa. Juridicamente, não há como injetar recursos públicos nas obras do estádio para a Copa 2014 enquanto ele continuar privado.
A solução mais fácil seria decretar a Arena “área de interesse público” e desapropriá-la. Neste caso, o Atlético seria indenizado e o estádio poderia vir a se tornar municipal ou estadual. Sob a alegação de que, sem o Joaquim Américo, Curitiba e o Estado do Paraná podem perder bilhões de reais em investimento e geração de empregos, o governo tem argumentos legais para estatizar a Arena.
Para o Atlético, não mudaria nada. Ele poderia continuar mandando seus jogos na Arena, só que teria que passar a dividi-la com outros clubes que requisitassem seu uso ao poder público. Além disso, o clube também não poderia mais manter seu programa de sócio-torcedor no estádio, já que ele se tornaria um patrimônio público. A proposta pode ser a última tacada para que Curitiba consiga manter-se como cidade-sede da Copa 2014.
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