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A resposta da Boca Maldita



Da Equipe FutebolPR

Sábado passado, na Boca Maldita, em Curitiba, um grupo de sócios atleticanos tentou coletar assinaturas de apoio ao projeto que tramita na Assembleia Legislativa, e que pretende sorver recursos da Copel para ajudar na adequação da Arena da Baixada ao caderno de encargo da Fifa para a Copa 2014. O resultado foi pífio: entre a multidão que trafegou pela Rua XV, menos de 300 assinaram a pretensa ação popular. A ambição inicial era obter uma adesão de 80 mil pessoas.

Isso revela bem o quanto o cidadão comum curitibano, e por que não paranaense, está preocupado com o tema Copa 2014 em Curitiba. Já é quase consenso na capital e no estado de que o mundial de daqui a 4 anos tornou-se meramente um evento atleticano. Nasceu assim e pode morrer assim, já que até agora nenhuma solução veio à tona para viabilizar a Arena economicamente. O prazo acaba dia 14 de julho e o desfecho caminha para ser igual ao do Morumbi.

Números que não batem



Da Equipe FutebolPR

O telão armado na Boca Maldita, em Curitiba, tem dado o que falar. Por dois motivos: tem atraído multidões e os números divulgados, sobre os torcedores que se aglomeram no local para ver os jogos da Seleção, não batem nunca.

No jogo Brasil 2 x 1 Coreia do Norte, a Polícia Militar estimou em 8 mil e a prefeitura de Curitiba calculou 5 mil. No jogo Brasil 3 x 1 Costa do Marfim, de novo a prefeitura calculou 5 mil e a PM projetou 10 mil.

O duelo Brasil 0 x 0 Portugal teve 10 mil, segundo a prefeitura, e 14 mil de acordo com a PM. Nesta segunda-feira, a prefeitura calculou 6 mil e a polícia 18 mil. Enfim, qual medidor está com a razão?

Copa das marcas



Da Equipe FutebolPR

Adidas, Nike e Puma vão monopolizar as quartas de final da Copa da África. Só que nesta terça-feira, o jogo entre Espanha e Portugal será decisivo para as marcas. Entre os países ibéricos, um é Nike e o outro Adidas. Não esquecendo que o duelo Paraguai x Japão será Adidas x Adidas.

Significa que se der Espanha, a mega alemã irá para as quartas com quatro representantes. Se der Portugal, a mega norte-americana se garante com três seleções na outra fase do mundial e iguala o poderio germânico. Sem contar, óbvio, que a Puma também é alemã.

Aliás, as três marcas já estão garantidas também na semifinal, vença quem vencer. Motivo: Uruguai e Gana são Puma; Alemanha e Argentina são Adidas; Brasil e Holanda são Nike.

O que está em jogo nesta Copa das marcas são nada menos do que US$ 30 bilhões – é o que Nike, Adidas e Puma movimentam por ano. Para se ter uma ideia, a Nike paga US$ 12 milhões para ter a Seleção Brasileira sob suas asas.

Esse valor foi reajustado em 2007 e celebrado num contrato estendido até 2014. Tudo por que a Adidas havia oferecido US$ 10 milhões à CBF e a Nike, na ocasião, só pagava US$ 7 milhões à confederação.

E dizer que tudo começou em 1936, na Alemanha, com os irmãos sapateiros Rudolf e Adi Dassler.

Confira a Copa das marcas
Quartas de final

Uruguai (Puma) versus Gana (Puma)
Brasil (Nike) versus Holanda (Nike)
Argentina (Adidas) versus Alemanha (Adidas)
Espanha (Adidas) x Portugal (Nike) versus Paraguai (Adidas) x Japão (Adidas)