
Da Equipe FutebolPR
Uma das últimas frases de Onaireves Moura, ex-presidente da FPF, antes de sair de cena, foi: “Se o estádio de Curitiba para a Copa não for o Pinheirão, não será nenhum.” Passados 3 anos, o comentário já ganha ares de premonição. Por pura e espontânea pressão, a Arena da Baixada foi imposta goela abaixo, mas sua adequação para o mundial de 2014 depende da solução de um difícil impasse, que, mais do que político, é jurídico e financeiro. Por ser privado, o estádio não pode receber dinheiro público.
Como diria Arnaldo César Coelho, a regra é clara: não existe brecha legal que possa fazer os poderes federal, estadual ou municipal injetar dinheiro na Arena. Qualquer movimento neste sentido vai detonar ações que resultarão no embargo de qualquer contrato. É complicado o caso. Bem mais difícil do que seria possível fazer com o Pinheirão, apesar de todas as dívidas que ele gerou – hoje estimadas em R$ 67 milhões. Pelo simples motivo de que o atual estádio da FPF teria como receber verba pública.
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