Um coice na tática
Da Equipe FutebolPR
Quando Sérgio Soares abandonou o Paraná Clube, havia quatro opções para substituí-lo: Roberto Cavalo, Pintado, Luiz Carlos Barbieri e Gilberto Pereira. A diretoria optou por Roberto Cavalo, pois achava que era o momento de um disciplinador comandar o elenco. Só que o elenco não padecia de indisciplina. Pelo contrário, salvo as aprontadas de Fabinho, que foi afastado e agora reintegrado ao time, os jogadores que hoje vestem a camisa do Tricolor são disciplinadíssimos.
A opção certa era trazer um técnico com o perfil de Sérgio Soares, ou seja, um “professor” na acepção da palavra. Um treinador que soubesse armar o time em campo e, sobretudo, soubesse mexer as peças no decorrer do jogo, quando preciso. Infelizmente, Roberto Cavalo não é esse técnico. Ele pode ser “leão de treino”, mas nos 90 minutos ainda precisa aprender muito. Os equívocos que Bob Horse comete na partida põem por terra aquela tese boba de que técnico não ganha jogo.
Técnico até pode não ganhar jogo, mas pode muito bem perder, quando se equivoca taticamente e não faz a leitura correta da partida. Cavalo se enquadra neste perfil. Eis o motivo por que tomou um nó tático de Vágner Benazzi, da Portuguesa, e colheu seu terceiro mau resultado em casa, desde que chegou no Paraná. O 2 x 0 para a Lusa, nesta sexta-feira, vai ser debitado na conta de Roberto Cavalo.
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1 Espinafrar:
Boa vitória da Lusa que segue vivo por uma vaga na elite.
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